DEUS QUER, E VOCÊ QUER?
- Flávio Ezaledo
- 6 de abr.
- 2 min de leitura
Nos cinco primeiros dias da criação, Moisés encerrou cada narrativa com a afirmação: "E viu Deus que tudo era bom." Porém, no sexto dia, ao criar o homem e a mulher, junto aos animais selváticos e domésticos, ele narrou algo diferente e extraordinário: "E viu Deus que era tudo MUITO bom!"
O homem e sua esposa viviam em um ambiente perfeito no Éden, cercados por tudo o que era bom. Cada planta, cada fruto de cada árvore, cada textura e elemento da criação eram livres de qualquer sensação, sabor ou aparência de mal ou imperfeição. Tudo refletia a bondade e perfeição divina!
Que privilégio deve ter sido contemplar a beleza da criação, deleitar-se com suas maravilhas e cuidar dela sem preocupações – sem ervas daninhas, frutos ou hortaliças deteriorados. Toda a riqueza da criação estava ao alcance deles, pronta para ser desfrutada.
Entretanto, o maior tesouro era reservado ao pôr do sol de cada dia, quando o Criador se aproximava para momentos de comunhão diária com eles. Quão maravilhoso deve ter sido viver essa intimidade com Deus!
Contudo, Adão trocou a alegria de caminhar com Deus pela desobediência que lhe trouxe angústia do medo, que o afastou da presença divina. Foi o próprio Deus quem tomou a iniciativa de restaurar a comunhão com o homem, sacrificando animais, possivelmente cordeiros, e, por meio do sangue derramado, renovou essa relação. Somente por esse ato divino o homem pode se aproximar de Deus e retomar a comunhão com Ele.
Foi no Éden e no Calvário que Deus, por Sua infinita graça, tomou a iniciativa de restaurar a comunhão com o homem.
Mas, cabe a cada um de nós refletir: desejamos realmente viver em comunhão com o Criador?
Neste amanhecer, ao perceber a profundidade do amor de Deus e a dádiva de mais um dia de vida, aproveite para buscar a comunhão com Ele, desfrutando da graça e do privilégio de ser amado por um Deus tão maravilhoso.
Kommentare